Conhecido como escorpião preto, esse aracnídeo além do espinho situado abaixo do ferrão, tem o corpo de coloração castanho escuro, com seus apêndices mais claros e manchas da côr do corpo, principalmente nos "braços" das pinças. A espécie é responsável, no Brasil, pelo maior número de casos de acidentes escorpiônicos em áreas rurais. Eles possuem hábitos noturnos, saindo para caçar presas ou acasalar à noite, durante o dia se escondem sob madeiras e pedras, ao abrigo da luz, da qual não gostam. Essa espécie de escorpião prefere ambientes úmidos, como a mata atlântica e em matas ciliares da região do cerrado. Seu veneno é neurotóxico, ou seja, age sobre o sistema nervoso. O tratamento da picada é sintomático e pode ser feito utilizando-se soro antiescorpiônico. Seu veneno é menos potente do que o do Escorpião amarelo (Tityus serrulatus).
